segunda-feira, 17 de outubro de 2016

NEUROSES DA VIDA URBANA



Dia desses conversando com um amigo, riamos de outro amigo que pauta sua vida diária em um pedaço de papel minúsculo, coloca toda a rotina do dia, até os minutos e no fim do dia joga fora, e depois de várias risadas eu disse: Todos nós temos nossas neuroses, eu por exemplo quando parei de lecionar a noite, eu olhava para o relógio e dizia, essa hora eu estava na entrada da turma, essa hora a turma estaria fazendo isso ou aquilo, hoje não faço mais isso, até porque já passaram cinco anos, mais já tive outras neuroses, tipo quando comecei a escrever eu apontava uns cinco lápis, escrevia, escrevia, ai quando os lápis ficavam com a ponta grossa apontava-os novamente e continuava, dizia “não escrevo direto no computador, no celular nem pensar”, já caiu tudo isso, hoje escrevo direto no PC e no computador também, curei essas mais vieram outras, por exemplo, sempre saio com duas bolsas, não sei porque, quando vejo, lá estou eu com duas ou mais bolsas, volto várias vezes para ver se a porta esta fechada, guardo todos os meus manuscritos, enfim não cabe tudo aqui. Se pararmos para pensar em todas as nossas neuroses não daria só um texto, daria um livro ou até mesmo uma tese, porque o ser humano é complexo demais, subjetivo demais, tudo pode ser  e pode não ser, depende da ótica, depende de sua lupa, depende de sua interpretação, enfim depende de seu olhar para a vida e como lida com a mesma. E aí meus caros deixo aqui uma reflexão, como você vê e vive a vida? Quais são suas neuroses? Eu estou refletindo e vivendo minha vida como dá e como posso. Minhas neuroses estou trabalhando diariamente e pensando sinceramente em ir para um divã, tem hora que fica difícil resolve-las sozinha.
Elaine Marcelina

Rio 23/1/2016

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