Dia
desses conversando com um amigo, riamos de outro amigo que pauta sua vida
diária em um pedaço de papel minúsculo, coloca toda a rotina do dia, até os
minutos e no fim do dia joga fora, e depois de várias risadas eu disse: Todos
nós temos nossas neuroses, eu por exemplo quando parei de lecionar a noite, eu
olhava para o relógio e dizia, essa hora eu estava na entrada da turma, essa
hora a turma estaria fazendo isso ou aquilo, hoje não faço mais isso, até
porque já passaram cinco anos, mais já tive outras neuroses, tipo quando
comecei a escrever eu apontava uns cinco lápis, escrevia, escrevia, ai quando
os lápis ficavam com a ponta grossa apontava-os novamente e continuava, dizia
“não escrevo direto no computador, no celular nem pensar”, já caiu tudo isso,
hoje escrevo direto no PC e no computador também, curei essas mais vieram
outras, por exemplo, sempre saio com duas bolsas, não sei porque, quando vejo,
lá estou eu com duas ou mais bolsas, volto várias vezes para ver se a porta
esta fechada, guardo todos os meus manuscritos, enfim não cabe tudo aqui. Se
pararmos para pensar em todas as nossas neuroses não daria só um texto, daria
um livro ou até mesmo uma tese, porque o ser humano é complexo demais,
subjetivo demais, tudo pode ser e pode
não ser, depende da ótica, depende de sua lupa, depende de sua interpretação,
enfim depende de seu olhar para a vida e como lida com a mesma. E aí meus caros
deixo aqui uma reflexão, como você vê e vive a vida? Quais são suas neuroses?
Eu estou refletindo e vivendo minha vida como dá e como posso. Minhas neuroses
estou trabalhando diariamente e pensando sinceramente em ir para um divã, tem
hora que fica difícil resolve-las sozinha.
Elaine
Marcelina
Rio
23/1/2016
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