Venho
pensando nesta palavra há tempos, uma vontade enorme de escrever o sentido dela
para mim, e fico sempre pensando em como fazê-lo e hoje me vi numa
encruzilhada, bem da forma com que a maioria pensa, por exemplo, decisões
difíceis a serem tomadas e você fica ali inerte bem no meio, pensando para onde
vou, como vou, com quem vou, ou se vou de fato, se volto, enfim é isso. Mas
penso também na encruzilhada como caminho, um caminho com várias saídas e que
se nos ouvirmos, se sentirmos o vento que está por ali poderemos seguir o
melhor dos caminhos, deixando a energia nos levar, sentir o que tem ali e
entender o sinal, o sinal que vem dele ou dela, da moça ou do homem, seja qual
for à energia, ela existe e fica ali bem no meio da encruzilhada, se for uma
encruzilhada aberta é a moça que esta lá, se for uma encruzilhada fechada tem
um homem lá. Então temos que perceber os ventos que sopram nas encruzilhadas, e
ver se sopram a nosso favor. Sinto-me numa encruzilhada, onde quem sopra é a
moça, uma moça rebelde e poderosa, a qual tenho muito apreço e devoção, sei
também que se eu seguir seu vento nada de mal me acontecerá, pois ela está em
meu ser, desde sempre e agora eu aprendi a senti-la, a entende-la, a seguir por
onde ela me leva. Eu vou atrás deste vento que me guia, que me irradia, que me
ilumina, que me intui, que por vezes somos quase que uma só, sinto-a bem perto
de mim. A você moça, peço toda proteção. Laroiê Exu!
Elaine
Marcelina
Rio
de Janeiro, 15/4/2013.
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