terça-feira, 19 de maio de 2009

Surgimento do feminismo......


O surgimento da História das mulheres, tem grande contribuição do movimento feminista ocorrida a parti dos anos 60 nos Estados Unidos, onde iniciou-se o referido movimento, como em outras parte do mundo as reivindicações das mulheres surge com enorme demanda de informações inicio-se um processo de estudos das mulheres nas universidades a França saiu na frente criando cursos em suas universidade seguida da Inglaterra e dos Estados Unidos, esses estudos continuaram ainda nos anos 70, em outras parte da Europa e do mundo incluindo o Brasil.

A fragmentação de uma idéia universal de “mulheres” por classe, raça, etnia e sexualidade associavam-se a diferenças políticas seria no seio do movimento feminista. Assim de uma postura inicial em que se acreditava na possível identidade única entre as mulheres, passou-se a um a outra em que se firmou a certeza na existência de múltiplas identidades¹.


É importante destacar as descontrações que despem as redes de poder constitutivas dos saberes e das praticas os poderes mínimos que atravessam as relações sociais, de gênero e etnias, entre outras, incluindo as criações libertarias femininas e feministas, capazes de questionar as identidades impostas, revolucionando o mundo.
Podemos perceber tal analise no pensamento de Michel Foucault.

Foucault propõe pensar de maneira pluralizada, os inúmeros espaço que se entrecruzam, imbricam e se afetam, ao abrigarem a experiência cotidiana a que, a seu ver, deveriam ser descentralizados,para poderem ser transformados[...]a”invenção de si”, como construção de um sujeito ético-político se mostrou como uma importante dimensão emancipadora, como bem haviam aprendido, na pratica as feministas².


Os estudos feministas, muitas vezes surgem desvendado as ardilosas estratégias normativas de produção da figura e do corpo feminista, pauta pelos discursos médicos e jurídico, extremamente moralista e conservadora, da mesma forma e da literatura e pela propaganda.

Trata-se, sobretudo, da maneira pela qual subverteram a ordem moral no mais intimo de seu ser,isto e, na maneira pela qual se construíram a si mesma, olhando-se de maneira independente do olhar masculino projetado sobre elas e, por conseguintes, de como puderam estabelecer novas relações consigo mesma, tanto quantos com os outros.Esta em jogo, nesse sentido ao falarmos das “estéticas das existência” a pergunta pelo modo como as mulheres contribuem para a construção de novos valores e códigos éticos, ajudando a renovar e atualiza o imaginário político e cultural de seu tempo³.


Na Europa e nos Estados Unidos, viviam um período de grande efervescência política, de revolução de costumes, de radical renovação cultural, neste momento no Brasil o clima era de ditadura milita, repressão e morte.
Na virada para a década de 70 aqui no Brasil como lá fora, ao longo deste período, surgiu esse desenvolveu o movimento feminista.
No Brasil a presença dos movimentos de mulheres entre a classe média e populares, e fundamentais da realidade brasileira ocorre anterior à década de 1970, que segue durante todo desenvolvimento do feminismo.


Se não se pode trata os movimentos de mulheres como algo totalmente dissociado do movimento feminista deve-se reter de qualquer forma sua especificidade: foram movimentos organizados não para por em xeque a condição de opressão da mulher, como no caso do feminismo, mas para a partir da própria condição de dona-de-casa, esposa e mãe intervir no mundo publico4.


Nas três ultima do século XX, diminui a distância entre o movimento de mulheres e o movimento feminista. Vera Soares observa:

“As fronteiras entre os movimentos de mulheres e o feminista tem sido sistematicamente ofuscada com o numero crescente de mulheres pobres, trabalhadoras negras, lésbicas, sindicalista progressistas e do outros setores do movimento de mulheres incorporado elementos entrais do ideário e do imaginário feminista, reelaborados de acordo com suas posições, preferências ideológicas e identidades particulares5.


O feminismo brasileiro nasceu e se desenvolveu em um paradoxo: teve que administra as tensões entre uma perspectiva autonomista e sua ligação com a luta contra a ditadura milita no Brasil, onde o integrante desta luta via como um desvio um pequeno burguês.
O movimento feminista no Brasil, não escapou desta dupla face dom problema, embora se organize baseando-se no reconhecimento de que ser mulher, no espaço público ou privado, trás conseqüências para á vida e que existe uma luta especifica, a da transformação das relações de gênero.
Em 1972 ocorrem dois eventos que dizem a marca da historia e das contradições do feminismo no Brasil: o primeiro foi o congresso promovido pelo conselho nacional da mulher, liderado pelo advogado Romy Medeiro, o segundo foram as primeiras reuniões de grupo de mulheres em São Paulo e no Rio de Janeiro, de caráter privado, sendo uma marca do novo feminismo no Brasil.
Mesmo não citando a existência de grupos fora do eixo do Rio-São Paulo, não significa que eles não existissem em quase todos os estados brasileiros.
O ano de 1975 e considerado o ano inaugural do feminismo brasileiro. Este ano foi considerado pela ONU (organização das nações unidas) o ano internacional da mulher, este fato o marco primordial desta pesquisa neste período pensava-se que não avia feminismo no Brasil e sim na Europa e podemos percebe que aqui também existe. Em junho deste mesmo ano e formado no Rio de Janeiro o centro da mulher Brasileira.
As mulheres mesmo com a repressão da ditadura têm no apoio da ONU, o que precisam para mostra a sociedade o que todas têm a contribuir de forma emblemática e sofrida pôr com um orgulho que ainda hoje fomenta pesquisas como esta mostrando que o que percebemos nos avanços das mulheres hoje, e fruto de uma luta histórica. Desta forma no fim da década havia um fato inegável: o movimento feminista existia no Brasil, frágil, perseguido, fragmento, porém presente incomodando todos os poderes estabelecidos, os dos militares e dos companheiros homens da esquerda.
Na década seguinte, o feminismo brasileiro experimenta a redemocratização, onde perpassa por três perspectivas no campo político: a conquista de espaços no plano institucional, por meio de conselhos da condição da mulher e de Delegacias da mulher; a presença de mulheres nos cargo de eletivos; e as formas alternativas de participação política.
Elaine Marcelina





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