terça-feira, 19 de maio de 2009

MULHER E TRABALHO


No intuito de entender questão inerente á mulher e o trabalho vão a um breve relato do trabalho feminino.
Ao longo do século, o espaço definido aos homens era de domínio publico, ou seja, a escolha de um trabalho ou profissão e as mulheres cabiam segui no caminho da maternidade, dentro do casamento se dedicar aos filhos, ao marido a casa, sua identidade estava intrínseca ao trabalho domestico.
Após a revolução industrial ao trabalho domestico. Após a revolução industrial, a inserção da mulher no mundo do trabalho ganhou força mesmo sendo considerado “inferior ao homem e limitado a posto subordinado” (LIPOVETSKY, 2000, P36).
A segunda guerra mundial chamou as mulheres ao trabalho e depois as chamou de volta a casa, onde surgiu uma insatisfação nos papeis sócias, fazendo com que as mulheres repensassem seus valores e modo de vida.
Na década de 60 e 70, o movimento feminista evidenciou-se como perspectiva acadêmica, voltando aos estudos das condições de vida e necessidade das mulheres e como propostas política, buscando a igualdade de direito e romperem com o ideal de rainha do lar, lutando pelas conquistas de novos espaços e direitos.
O trabalho e carreira tornaram-se para as mulheres autônomas em relação ávidas família e conjugal, adquirindo status a sua vida pessoal e a identidade social.

A atividade feminina exprime a promoção histórica da mulher que dispõe do governo de si, assim como a posição identitária do feminismo [...] “o reconhecimento social do trabalho feminino traduz o reconhecimento do direito a um “vida sua” á independência econômica, na linha de uma sociedade que celebra cotidianamente a liberdade e o maio bem-estar individual. (lipovetsky,2000,p.209)


No Brasil, como no mundo todo, desde 1970 torna-se cada vez maior o numero de mulher trabalhando extradomiciliarmente, atuando em áreas que eram restrita aos homens. Tentam conciliar trabalho ou carreira com vida conjugal e familiar.
Alguns grupos sofrem mais discriminação e preconceito e dentre eles estão o das mulheres negras maior vitima de desigualdade na sociedade brasileira, desde a negação de sua condição de mulher negra e de sua condição de socioeconômica e a exposição a deferentes tipos de violência.
A mulher negra sofre tripla discriminação: por se mulher enfrenta a mesma barreira imposta ao coletivo de mulher. Como negra, as barreiras são maiores justamente, por ser mulher negra, esta nos níveis mais baixos da escala social. Infelizmente estes dados são reais e os estigmas evidenciado em relação a mulher negra destacam-se os de objeto sexual, serviçal e subserviente.
No mercado de trabalho podemos evidencia o efeito da discriminação e do preconceito ao qual a população de homem e mulheres negras é submetida. É uma discriminação étnica e de gênero, pois a mulher negra ocupa o ultimo lugar na escala das condições de trabalho.
Nos serviços domestico podemos encontra a maioria das trabalhadoras negras, normalmente não aparece competição, porem conforme ascende profissionalmente maior e numero de obstáculo a serem enfrentado, desta forma a exposição ao preconceito e a discriminação se tornam maiores.
A partir da década de 1970, as mulheres negras aderem o movimento feminista com participação ativa na vida política do país.
O marco quando tentamos rememorar o passado da mulher trabalhadora não é o discurso de vitimização, tão determinante na imprensa operária, porém o que aflige é a associação freqüente entre a mulher no trabalho e a questão da moralidade social.
Nas denúncias dos operários militantes, das feministas entre outros, a fabrica é descrita como “antro da perdição” “bordel” ou “lupanar”, e a trabalhadora é vista como uma figura totalmente passiva e indefesa, associando à mulher a vida privada.
As feministas se diziam responsáveis pelo futuro das trabalhadoras pobres, mas pouco falava a respeito do modo como pretendiam encaminhar estas questões. As operárias, tão vitimadas pelas péssimas condições de trabalho, pelos baixos salários, pela quantidade de filhos que deveriam criar, tão presa à condição biológica, eram consideradas como incapazes de produzir de alguma forma de manifestação cultural.
As mulheres com alta condição social, também enfrentavam dificuldades para ingressar no mundo do trabalho, controlado pelos homens. O discurso feminista do trabalho feminino fora do lar entre 1914 e 1936: “uma mulher profissionalmente ativa e politicamente participante, comprometida com os problemas da pátria, que debatia questões nacionais, certamente teria melhores condições de desenvolver seu lado materno.
ELAINE MARCELINA








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