quarta-feira, 13 de dezembro de 2017

Dá Série Reflexão:

COMER: UM ATO SAGRADO E PROFANO

Comer comemos por prazer? Para nos alimentarmos? Ou por gula? Dependendo da resposta podemos classificar como um ato sagrado ou profano, qual você escolhe? Vamos por parte. Quando estamos na barriga de nossa mãe, somos alimentados pelo cordão umbilical e comemos tudo que ela come, creio que aí já comece a dar o tom de sua alimentação, pois já naquele momento dependemos da consciência de nossa mãe, se ela vai seguir o correto ou se vai aloprar e danasse as conseqüências em minha fase adulta. Beleza, passado esse teste inicial vem a fase da amamentação, quantas mãe amamentam? Quantas não? Quantas querem amamentar? Quantas não querem por conta do corpo, o seio vai cair estas coisas. Sigamos, baseado em todas essas circunstancias anteriores você passa a comer com qualidade ou não enquanto criança, conduzido por sua mãe, sendo que essa boa ou má alimentação fará toda a influência em sua vida adulta, e mais se você teve uma boa alimentação até os três anos de idade vai influenciar no seu ensino-aprendizagem, e etc. Vou tentar ir direto ao ponto se não escreverei um livro só com o tema deste capitulo, quando chegamos a fase adulta e nos tornamos responsáveis por nossos atos, dentre eles esta o ato de comer, que passa por nós despercebidos, entramos na fase de direitos e deveres e esquecemos o direito ou dever com esse corpo que nos foi dado ou emprestado, segundo sua crença ou credo. E aí é que mora o perigo, como eu como? Com gula? Por ansiedade? Somente para alimentar o corpo? Ou confundo tudo e deixo a mente influenciar na minha alimentação e dependendo de minha saúde mental eu como mais ou menos, eu nem me dou conta e quando vejo, estou lá, de cara para balança, me perguntando, como cheguei até aqui? E tanto faz se é para mais ou para menos, se este gordo, obeso ou magro e definhando, ambos os processos veio acontecendo e você nem se quer deu atenção, foi seguindo, comendo, comendo, ou evitando a comida, seja por que motivo foi você não cuidou do seu corpo. E diante do caos instalado o que fazer? Seguir, parar ou retroceder? Aí você se vê numa sinuca de bico, pois se seguir, pode morrer, se parar ninguém garante que irá se curar e retroceder, é o ideal, mas como? Com que forças? Como mudar uma condição estabelecida por você durante anos, ainda que seja para seu bem, mas quem te comanda é seu cérebro, e como mandar esta mensagem para ele a esta altura do campeonato, tipo “Ei você ai! Escute-me! Quero mudar, quero uma vida saudável a partir de agora! Só isso basta? Ou tem que ser uma construção diária de você com você mesmo, dia a dia lutando contra tudo aquilo que não te faz bem, mas que por diversidades de motivos seu cérebro o faz pensar que aquilo te da prazer, te faz bem, momentaneamente, mas ao longo de sua vida, vai te detonando conforme uma bomba relógio. Então meus caros se algum de vocês chegou a esta fase da vida, onde comer pode ser profano, pare, se escute, se observe, lute por você, por sua vida, pelos seus e principalmente saiba ser grato ao universo, a vida, a deus, a Oxala, a Buda, como queira, ou a quem queira agradecer, isso de fato não importa, o que importa mesmo é saber que este corpo que foi lhe dado ou emprestado, um dia você terá que prestar conta dele, e neste dia não vai ter choro nem vela, até porque se você não crê em nada dito até aqui e minimamente vive um dia de cada vez sem querer saber o que veio fazer aqui, se veio a passeio ou se tem uma missão, aqui mesmo neste plano, você pode ter todas as respostas, sem mesmo passar para o lado de lá, como diz alguns, pois seu corpo pode se destruir aqui mesmo diante de ti, ele pode apodrecer, feder, da bicho, te paralisar, nossa tantas coisas, mais já dei um prenuncio. E como trouxe a reflexão pra roda, me jogo nela de corpo e alma, eu não cuidei do meu corpo como deveria, e nesta fase da vida, estou tentando correr atrás do meu prejuízo, como diz o ditado, estou sentindo cada centímetro de minha falta de senso para comigo mesma, estou sentindo o quanto nós podemos nos destruir, nem precisa que ninguém o faça por nós, eu fiz isso por mim, mas assim como a fênix, estou ressurgindo das cinzas, resolvi cuidar de mim, do meu corpo, da minha alma e do meu espírito, sei que vão dizer, nossa ela mistura as estações, estava a pouco falando de corpo e agora, já esta falando de espírito, de alma, aviso aos navegantes que ainda estou sã, pelo mesmo é o que penso, brincadeirinha a parte, tudo esta interligado. O ato de comer está intimamente ligado as nossas emoções, podemos comer porque estamos felizes, ou por que estamos tristes, ou só para nos alimentarmos, e é bem aí que o ato de comer pode ser sagrado ou profano. Para encurtar a prosa reflita como o ato de comer é na sua vida, e se você lida bem com a comida ótimo parabéns para você, mas se por algum a caso for o contrário, você não lide bem com a comida, pare e mude, e se não conseguir sozinho busque ajuda, o que importa é você procurar a cura, seja de que forma for. A comida não pode te vencer te dominar, não pode ser mais forte que você, entendeu? É isso, só por hoje.
Elaine Marcelina
Rio, 3/4/2015


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