COMER: UM ATO SAGRADO E PROFANO
Comer
comemos por prazer? Para nos alimentarmos? Ou por gula? Dependendo da resposta
podemos classificar como um ato sagrado ou profano, qual você escolhe? Vamos
por parte. Quando estamos na barriga de nossa mãe, somos alimentados pelo
cordão umbilical e comemos tudo que ela come, creio que aí já comece a dar o
tom de sua alimentação, pois já naquele momento dependemos da consciência de
nossa mãe, se ela vai seguir o correto ou se vai aloprar e danasse as
conseqüências em minha fase adulta. Beleza, passado esse teste inicial vem a
fase da amamentação, quantas mãe amamentam? Quantas não? Quantas querem
amamentar? Quantas não querem por conta do corpo, o seio vai cair estas coisas.
Sigamos, baseado em todas essas circunstancias anteriores você passa a comer
com qualidade ou não enquanto criança, conduzido por sua mãe, sendo que essa
boa ou má alimentação fará toda a influência em sua vida adulta, e mais se você
teve uma boa alimentação até os três anos de idade vai influenciar no seu
ensino-aprendizagem, e etc. Vou tentar ir direto ao ponto se não escreverei um
livro só com o tema deste capitulo, quando chegamos a fase adulta e nos
tornamos responsáveis por nossos atos, dentre eles esta o ato de comer, que passa
por nós despercebidos, entramos na fase de direitos e deveres e esquecemos o
direito ou dever com esse corpo que nos foi dado ou emprestado, segundo sua
crença ou credo. E aí é que mora o perigo, como eu como? Com gula? Por
ansiedade? Somente para alimentar o corpo? Ou confundo tudo e deixo a mente
influenciar na minha alimentação e dependendo de minha saúde mental eu como
mais ou menos, eu nem me dou conta e quando vejo, estou lá, de cara para
balança, me perguntando, como cheguei até aqui? E tanto faz se é para mais ou para
menos, se este gordo, obeso ou magro e definhando, ambos os processos veio
acontecendo e você nem se quer deu atenção, foi seguindo, comendo, comendo, ou
evitando a comida, seja por que motivo foi você não cuidou do seu corpo. E
diante do caos instalado o que fazer? Seguir, parar ou retroceder? Aí você se
vê numa sinuca de bico, pois se seguir, pode morrer, se parar ninguém garante
que irá se curar e retroceder, é o ideal, mas como? Com que forças? Como mudar
uma condição estabelecida por você durante anos, ainda que seja para seu bem,
mas quem te comanda é seu cérebro, e como mandar esta mensagem para ele a esta
altura do campeonato, tipo “Ei você ai! Escute-me! Quero mudar, quero uma vida
saudável a partir de agora! Só isso basta? Ou tem que ser uma construção diária
de você com você mesmo, dia a dia lutando contra tudo aquilo que não te faz
bem, mas que por diversidades de motivos seu cérebro o faz pensar que aquilo te
da prazer, te faz bem, momentaneamente, mas ao longo de sua vida, vai te
detonando conforme uma bomba relógio. Então meus caros se algum de vocês chegou
a esta fase da vida, onde comer pode ser profano, pare, se escute, se observe,
lute por você, por sua vida, pelos seus e principalmente saiba ser grato ao
universo, a vida, a deus, a Oxala, a Buda, como queira, ou a quem queira
agradecer, isso de fato não importa, o que importa mesmo é saber que este corpo
que foi lhe dado ou emprestado, um dia você terá que prestar conta dele, e
neste dia não vai ter choro nem vela, até porque se você não crê em nada dito
até aqui e minimamente vive um dia de cada vez sem querer saber o que veio
fazer aqui, se veio a passeio ou se tem uma missão, aqui mesmo neste plano,
você pode ter todas as respostas, sem mesmo passar para o lado de lá, como diz
alguns, pois seu corpo pode se destruir aqui mesmo diante de ti, ele pode
apodrecer, feder, da bicho, te paralisar, nossa tantas coisas, mais já dei um
prenuncio. E como trouxe a reflexão pra roda, me jogo nela de corpo e alma, eu
não cuidei do meu corpo como deveria, e nesta fase da vida, estou tentando
correr atrás do meu prejuízo, como diz o ditado, estou sentindo cada centímetro
de minha falta de senso para comigo mesma, estou sentindo o quanto nós podemos
nos destruir, nem precisa que ninguém o faça por nós, eu fiz isso por mim, mas
assim como a fênix, estou ressurgindo das cinzas, resolvi cuidar de mim, do meu
corpo, da minha alma e do meu espírito, sei que vão dizer, nossa ela mistura as
estações, estava a pouco falando de corpo e agora, já esta falando de espírito,
de alma, aviso aos navegantes que ainda estou sã, pelo mesmo é o que penso,
brincadeirinha a parte, tudo esta interligado. O ato de comer está intimamente
ligado as nossas emoções, podemos comer porque estamos felizes, ou por que estamos
tristes, ou só para nos alimentarmos, e é bem aí que o ato de comer pode ser
sagrado ou profano. Para encurtar a prosa reflita como o ato de comer é na sua
vida, e se você lida bem com a comida ótimo parabéns para você, mas se por
algum a caso for o contrário, você não lide bem com a comida, pare e mude, e se
não conseguir sozinho busque ajuda, o que importa é você procurar a cura, seja
de que forma for. A comida não pode te vencer te dominar, não pode ser mais
forte que você, entendeu? É isso, só por hoje.
Elaine
Marcelina
Rio,
3/4/2015
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