O PONTO DO DOCE
Quando
penso em doces, penso no ponto, sabe? O ponto onde ele fica delicioso, sem
estar doce demais, e ainda tem o fazer, como não sei fazer, só sei comer,
sempre ouço dizerem “o doce tem que estar no ponto” ou “sabe dar o ponto do doce?
” E aí meus queridos esse é o ponto alto da questão, da reflexão que venho
fazendo na construção deste texto, estou fazendo a relação entre o ponto do
doce e o ponto da vida, vão me dizer “endoidou de vez! ” Não, não endoidei, só
mesmo pensando cá com os meus botões, se o cozimento do doce, digo o processo
do “fazer” o doce fosse tal qual o processo de “viver” a vida? Entrando nesta
linha de raciocínio, sigamos como dar o ponto, ou achar o ponto certo da vida?
Difícil. Verdade, porém é bem aí que estou, tentando relacionar a vida, com o
cozimento, e como pra viver temos que saber viver, saber conviver com o outro,
viver em harmonia, em comunidade, viver com o outro, viver em família,
administrar os conflitos, isso tudo faz parte do cozimento, e penso que quando
chegamos ao ponto do doce, quando se trata do ponto da vida, seria pra mim a
maturidade, aquele momento da vida em que sabe lidar com as adversidades, com
os conflitos, com os altos e baixos, eu diria assim “essa fase da minha vida se
chama: maturidade”. Esse é o ponto doce da vida, que nem sempre é um doce, mas
que se fosse também seria um tédio, só um sabor, só uma experimentação, nem
pensar!
Elaine
Marcelina
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